Em reunião na sede do clube realizada na tarde desta quinta-feira (23), a Diretoria do Gama decidiu romper o contrato com a Comissão Técnica encabeçada por Vilson Tadei. O treinador, que foi bicampeão pelo Periquito em 2019 e 2020, fez uma boa campanha no início da primeira fase no Candangão deste ano, mas perdeu rendimento na reta final da competição e acabou não conseguindo a classificação para a semifinal.
Tadei foi contratado pela nova diretoria sob desconfiança da torcida, já que trocara o Gama pelo arquirrival Brasiliense em 2021. Em comunicado oficial emitido pelo clube em dezembro passado, o treinador teria um ano de contrato e assumiria as categorias de base após o Candangão. Ele vivenciou a corrida da diretoria para montar o elenco após a saída da SAF, que contou com quatro destaques do elenco de 2020, jogadores da base e reforços modestos.
Mesmo com as adversidades, o Gama se manteve no G4 durante oito rodadas consecutivas, apesar de não demonstrar o futebol envolvente das equipes campeãs do passado recente. Apesar de contar com uma defesa segura, o ataque não correspondeu e o alviverde marcou apenas oito gols durante toda a primeira fase, pior que o rebaixado Brasília, que marcou nove. As derrotas para Ceilândia e Samambaia deixaram o clube em maus lençóis, dependente de uma vitória na última rodada, fora de casa e diante do Capital, para se classificar. O time até teve oportunidades, mas não passou de um empate, e deixou a classificação para a semifinal escapar.
A desclassificação do clube no Candangão acabou irritando ainda mais a torcida, o que talvez tenha influenciado a decisão da atual diretoria de afastar o experiente técnico do Gama. Agora a direção do clube deverá ir em busca de um novo profissional para assumir a base do Periquito, que terá três competições pela frente: os campeonatos candangos de Juniores, Juvenil e Infantil.
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